quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Urgente! Ajudar... Este nosso amigo!
Caros Amigos,
Admito que esta carta seja a mais sentida que já alguma vez escrevi. Sou o Rui Vilarinho de 32 anos. Vivi no Colégio do Barão de Nova Sintra durante 10 anos, 1984 a 1994.
Desde então, o meu percurso como cidadão foi o que podemos designar por normal, embora reconheça de sucesso também, de acordo com as condições de vida.
Esta carta é, sem dúvida, um pedido de ajuda, pois sinto já ter esgotado o apoio possível de família e outras pessoas próximas. sinto ser um cidadão muito capaz, apesar da dificuldade que vivo diariamente. Embora reconheça que não há altura certa para cegar, eu ceguei na altura errada, por causa da tão falada e patente crise! Estou Cego há quatro anos e meio! O meu relatório médico atesta ter sido devido a uma inflamação bipolar do nervo óptico (Nevrite Óptica), confirma também que é irreversível!
Confirmo que, nesta altura de crise, os obstáculos a que tento resistir estão cada vez mais difíceis.
A meu pedido de auxílio, obtive apoio da ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal). A mobilidade, a escrita Braille, as tecnologias de informação e comunicação, foram alguns dos vários aspectos importantes para a minha imperativa reintegração no meio profissional e social. Toda esta readaptação se deu durante um curso profissionalizante, durante 3 anos.
Estagiei num centro de terapias naturais Mainatura na cidade da Maia, dividindo o trabalho entre a parte administrativa e como Massagista/Reflexologista. O referido estágio finalizou em Agosto do presente ano.
Devido à crise não assegurei um contrato de trabalho estável. Enfim, prevejo esperar arranjar massagens esporadicamente, o que obviamente não me assegura estabilidade.
A minha situação actual: obtenho 246 € por mês, resultado da pensão de invalidez, evidente que não conseguirei resistir muito tempo sem uma maior solidez financeira.
Não imploro dinheiro, mas sim uma oportunidade de trabalho estável, que me assegure um vencimento mensal seguro.
Poderei ser válido, trabalhando em diversas áreas, por exemplo, na área administrativa, como recepcionista, em Call Centers, como terapeuta massagista/reflexologista ou mesmo dando formação na área da música, contando com a minha experiência de 20 anos como músico.
Abraço a toda a família Baronense,
Rui Alberto Silva Vilarinho
Admito que esta carta seja a mais sentida que já alguma vez escrevi. Sou o Rui Vilarinho de 32 anos. Vivi no Colégio do Barão de Nova Sintra durante 10 anos, 1984 a 1994.
Desde então, o meu percurso como cidadão foi o que podemos designar por normal, embora reconheça de sucesso também, de acordo com as condições de vida.
Esta carta é, sem dúvida, um pedido de ajuda, pois sinto já ter esgotado o apoio possível de família e outras pessoas próximas. sinto ser um cidadão muito capaz, apesar da dificuldade que vivo diariamente. Embora reconheça que não há altura certa para cegar, eu ceguei na altura errada, por causa da tão falada e patente crise! Estou Cego há quatro anos e meio! O meu relatório médico atesta ter sido devido a uma inflamação bipolar do nervo óptico (Nevrite Óptica), confirma também que é irreversível!
Confirmo que, nesta altura de crise, os obstáculos a que tento resistir estão cada vez mais difíceis.
A meu pedido de auxílio, obtive apoio da ACAPO (Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal). A mobilidade, a escrita Braille, as tecnologias de informação e comunicação, foram alguns dos vários aspectos importantes para a minha imperativa reintegração no meio profissional e social. Toda esta readaptação se deu durante um curso profissionalizante, durante 3 anos.
Estagiei num centro de terapias naturais Mainatura na cidade da Maia, dividindo o trabalho entre a parte administrativa e como Massagista/Reflexologista. O referido estágio finalizou em Agosto do presente ano.
Devido à crise não assegurei um contrato de trabalho estável. Enfim, prevejo esperar arranjar massagens esporadicamente, o que obviamente não me assegura estabilidade.
A minha situação actual: obtenho 246 € por mês, resultado da pensão de invalidez, evidente que não conseguirei resistir muito tempo sem uma maior solidez financeira.
Não imploro dinheiro, mas sim uma oportunidade de trabalho estável, que me assegure um vencimento mensal seguro.
Poderei ser válido, trabalhando em diversas áreas, por exemplo, na área administrativa, como recepcionista, em Call Centers, como terapeuta massagista/reflexologista ou mesmo dando formação na área da música, contando com a minha experiência de 20 anos como músico.
Abraço a toda a família Baronense,
Rui Alberto Silva Vilarinho
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
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